segunda-feira, 26 de março de 2012

Resenha "A Casa Flutuante"

A Casa Flutuante.


          Comprei o livro porque ele estava em promoção por dez reais na Livrarias Curitiba, no shopping Mueller de Joinville. Achei que era um livro simples por causa do preço (quando está em promoção, vou pela capa mais criativa), mas se trata de um best seller inglês ótimo. Quem já comprou esse livro com certeza se surpreendeu, pois o autor escreveu de uma forma que nos deixa curiosos para saber como é o fim, pois ele não dá nenhuma dica do que iria acontecer.

         O livro é recomendadíssimo para quem gosta de leituras de escritores ingleses, com texto mais rico em descrições do que diálogos, como Harry Potter. Ele é ótimo! Já tem o segundo livro, quando eu ler (espero que seja logo!) vou postar a resenha. Espero que gostem :D
  
          
Título Original:
Drift House: The First Voyage
Editora: Planeta Jovem.
Número de Páginas: 295
Ano: 2005

Sinopse:

                 Após a queda das torres do WTC, em NY, os pais de Susan, Charles e Murray decidem levar as crianças para passarem um tempo na casa do tio Farley, na Baía da Eternidade, Canadá. Quando chegam, estranham a casa, que parece um navio carregado pelas ondas até a terra. Um dia, Murray acorda assustado - pela janela, tudo o que se vê é água. A casa balança como um barco. 'O que será que está acontecendo?', perguntam-se Susan e Charles, que vão empreender uma aventura para impedir que as sereias roubem as chaves do Grande Fosso, fazendo com que as águas do Mar do Tempo inundem o mundo inteiro, que seria dominado pelas sereias.

Avaliação: ★★★★  

        Após a caída das Torres Gemêas, os pais de Susan, Charles e Murray os deixam na casa do tio Farley, no Canadá. Quando chegam na casa, notam que ela é muito diferente,  ela é uma acima do mar. A casa é antiga com quartos estranhos, e em um dos cômodos tem uma tapeçaria que é muito parecida com um mapa, porém ele não tem sentido, pois é no meio do mar, e quando mais se vê ele, mais parece que ele muda.
      Susan é uma garota inglesa e tem sotaque, falando palavras como “exdrúxulo”, fazendo seu irmão Charles a incomodar e a observar em todos seus movimentos. Charles é curioso, mas não chega aos pés de Murray, o irmão mais novo, que explora a casa e chega ao segredo mais obscuro que faz  le crescer subitamente e ter olhos voltados ao futuro, sabendo o que vai acontecer e ter medo de todas as decisões que os irmãos e o tio falam.
      Tio Farley tem um papagaio velho, que fala coisas estranhas. Ele sabe tudo sobre o mar e não é um papagaio comum, pois ele não só repete o que as pessoas falam, e sim tem linha de pensamento próprio.
         Farley é um homem vivido, que sabe todos os perigos de sua casa e tenta cuidar de seus sobrinhos, seu papagaio e ao mesmo tempo de toda a Terra, pois o que ele tem em mãos é mais do que ele imagina.
         Seus sobrinhos, assim que entram na casa, sentem algo estranho, como se ela estivesse em movimento. Chega uma hora que um deles olha pela janela e tem uma surpresa: eles estão no meio de um mar desconhecido, cercado por sereias. Os dois métodos de saber onde eles estão é perguntando ao papagaio, que já foi de antigos donos da mesma casa, mas sua memória já não é a mesma, e também olhando a tapeçaria, que mostra onde estão todos os obstáculos pelo caminho, até mesmo as sereias.
        Susan é a peça chave da história, pois só uma garota pode realizar o que as sereias pedem: dar a elas uma estranha chave que dá o controle do mar e, assim, o controle da Terra. Caso contrário, elas darão a todos os membros da casa uma morte dolorosa. Com ajuda de seus irmãos, de seu tio e seu fiel companheiro, eles irão tentar descobrir como reverter a história e voltar a Baía da Eternidade, o território da Casa Flutuante.

                                                                          

       Sou suspeita para falar sobre livros ingleses, pois sou uma grande fã deles! O livro poderia ter sido melhor, mas foi muito bem feito, explora bastante as características dos personagens, do lugar que eles estão e da situação, fazendo a história ficar muito boa! 
       O começo é lento, só depois que ele começa realmente a história. Garanto que vocês não irão se arrepender se arriscarem a ler ele!
        Que tal navegar por essas páginas?

Alice Borges, colunista.

Sobre o autor: 
Dale Peck (nascido em 1967 em Long Island, Nova York) é um escritor americano, crítico e colunista. Seu romance de 2009, Sprout, ganhou o Prêmio Lambda Literarypara a literatura infantil LGBT Adulto / Young , e foi finalista para o Prêmio LivroStonewall na década de Crianças e Jovens categoria literatura adulta.

2 comentários: